Desde o ano de 1964 a Igreja no Brasil propõe aos Cristãos a Campanha da Fraternidade (CF), a qual é um projeto que tentar reavivar nas comunidades o compromisso com a evangelização voltado para a vivencia da fraternidade e da solidariedade. Tendo a cada ano um tema diferenciado, tal que se preocupa com a realidade social vivida, promovendo a vida e a justiça, a CF desenvolve-se com maior intensidade durante a quaresma. Durante esse período a liturgia trabalha paralelamente com a Campanha, os cantos litúrgicos da missa, as preces e outras orações, são voltados para o tema trabalhado. Um grande instrumento para o desenvolvimento do espírito quaresmal, convocando os cristãos a uma maior participação no sofrimento de Cristo, refletindo e vivendo a conversão, a renovação interior e principalmente a prática ação solidária. Como a CF inicia-se junto com a quaresma, é fácil encontrar quem acredita que seu fim seja também no fim do tempo quaresmal, porém esse é um grande equivoco. A Campanha estende-se por todo o ano até ser lançada do ano seguinte. No atual ano (2015), a CNBB nos trás o seguinte tema para a Campanha da Fraternidade de 2015: “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, seu lema: Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45), tendo segundo a mesma os seguintes objetivos: o Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja com a sociedade, identificar e compreender os principais desafios da situação atual. o Apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da doutrina Social da Igreja, como elementos autenticamente humanizastes. o Identificar as questões desafiadoras na evangelização da sociedade e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral. o Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da integridade da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violentas. o Buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e sociedade. o Atuar profeticamente, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária. Aprofundemos, portanto, irmãos, à luz do evangelho, o diálogo entre a Igreja e a Sociedades para a edificação do Reino de Deus. Fraternalmente, Clara Steffane Santos de Mendonça Secretária Regional de Ação Evangelizadora Regional NE B2 |
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Outubro 2015
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