![]() Como ecoar gritos de independência num país em que, por dia, cerca de 120 pessoas morrem por armas de fogo? Como afirmar a nossa real libertação se todos os dias mais de 80 jovens são assassinados, sendo a maioria negra e pobre? Como dizer que estamos em plena democracia se os meios de comunicação estão concentrados nas mãos de poucos grupos políticos e econômicos e se diariamente jovens, negros e negras, mulheres, população LGBT e crianças e adolescentes têm seus direitos violados na televisão? Como afirmar que o nosso sistema político é justo se o povo não tem espaços efetivos para manifestar a sua opinião? Como dizer que caminhamos para um modelo sustentável de desenvolvimento se cotidianamente são implementados projetos que devastam rios, nascentes, a nossa vegetação e os nossos povos tradicionais? É com essas reflexões que a 21ª edição do Grito dos Excluídos irá ocupar as ruas de todo o país, no dia 7 de setembro. Com o lema "Que país é esse, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?", o Grito irá denunciar o extermínio da juventude, a manipulação da mídia e o consumismo desenfreado, que tem como conseqüências o desequilíbrio ambiental e a injustiça social. Mas, além da denúncia, o Grito dos Excluídos é também um momento de anúncio das reivindicações e desejos do povo brasileiro. E neste ano o repúdio às tentativas de redução da idade penal e a afirmação dos direitos de crianças e adolescentes; a luta pela democratização dos meios de comunicação, com garantia da diversidade e do pluralismo de vozes, cores e idéias existentes na sociedade; o desenvolvimento sustentável, com respeito ao meio ambiente e aos direitos dos povos e comunidades tradicionais; e a necessidade das reformas populares, com destaque para a reforma do sistema político, estarão presentes nas faixas, bandeiras, camisas e cartazes. Realizado desde 1995, o Grito dos Excluídos constitui-se numa ampla mobilização social e popular baseada em três eixos: crítica ao modelo que concentra riqueza e renda, condenando milhões de pessoas à exclusão social; publicização nas ruas da imagem dos grupos historicamente excluídos; e proposição de caminhos alternativos ao modelo neoliberal, desenvolvendo uma política de inclusão social e participação popular. Em Sergipe, essa mobilização também acontece. Pastorais sociais, movimentos populares do campo e da cidade, coletivos de direitos humanos, organizações não-governamentais, sindicatos e centrais sindicais, grupos estudantis e de juventude têm se reunido semanalmente com o objetivo de organizar o Grito dos Excluídos, que acontecerá na capital sergipana, Aracaju. Com o objetivo de intensificar a mobilização e de aprofundar a discussão sobre os temas, será realizado, no dia 22 de agosto, um Seminário Preparatório do Grito dos Excluídos. O início das atividades será às 8h e finalização às 13h, na Paróquia do Grageru. E no dia 7 de setembro, nas primeiras horas da manhã, as vozes, faces, cores e anseios do povo de Sergipe se reunirão em frente ao Palácio da Justiça, na Praça Fausto Cardoso. A escolha do local se justifica pelo fato do Poder Judiciário local constantemente se colocar na contramão da democracia ao emitir decisões que criminalizam movimentos sociais e sindicais, a exemplo de reintegrações de posse e ilegalidades de greves. Após a concentração no Palácio da Justiça, onde haverá celebração e animação populares, o Grito dos Excluídos sairá em marcha pelas Avenidas Ivo do Prado e Barão de Maruim, após o desfile oficial da Independência. Será o momento de encontro do povo com o próprio povo, para afirmar “Vida em Primeiro Lugar!” e questionar "Que país é esse, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?". Comitê Estadual do Grito dos Excluídos - Sergipe Irmãos e irmãs,
Paz e Bem! O próximo dia 05 deste mês é o Dia Mundial do Meio Ambiente, momento importante para todos nós franciscanos! Que tal conversarmos um pouco sobre isso em nossas fraternidades locais? Trazemos aqui um texto-base para nossa reflexão em fraternidade: ele foi postado no Blog da Formação Nacional da Jufra e serve para nossas reflexões e ações. Cuidemos, pois, do nosso Meio Ambiente que é a nossa casa e é obra das Mãos do Nosso Criador. Link de acesso ao Texto: http://formacao-jufrabrasil.blogspot.com.br/2015/06/ecologia-e-juventude.html Fiquemos atentos também à próxima encíclica do Papa Francisco que tratará sobre a ecologia e o meio ambiente! Sejamos capazes de mudar as nossas ações e denunciar as mazelas para com a nossa Mãe Natureza e nossa Irmã Terra! Louvado sejas, meu Senhor, por todas as Tuas criaturas! Rebecca Nascimento de Oliveira Secretária DHJUPIC - Regional NE B2 ![]() Irmãs e irmãos, Paz e Bem! Sabemos que dia 22 de março, próximo domingo, é o Dia Mundial da Água e conscientes da importância de discutirmos e aprendermos mais sobre esse tema trazemos como proposta um encontro e algumas ideias para um gesto concreto a serem realizados do dia 22 até o dia 29 do corrente mês em nossas fraternidades locais. O nosso Pai Seráfico, São Francisco de Assis, bem exaltou a importância deste bem tão precioso da criação divina em seu Cântico das Criaturas: "Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Água, que é tão útil e humilde, e preciosa e casta." Sejamos imitadores do nosso amado santo no zelo e no compromisso em proteger e cuidar do que é obra do Deus Altíssimo. Pedimos que os gestos concretos realizados pelas fraternidades locais sejam divulgados nas redes sociais com as hashtags #JUFRASE #ÁGUAÉVIDA, podem ser fotos, vídeos, cartazes, peças teatrais, jograis, debates, passeatas, enfim... Tudo o que a criatividade permitir! Mas lembrem-se de registrar e postar tudo o que fizerem e com as hashtags, claro! Mãos à obra, irmãos! Sirvamos com alegria! Fraternalmente, Rebecca Nascimento de Oliveira Secretiaria Regional de DHJUPIC - NE B2 ![]()
A Igreja no Brasil vivencia um momento importante de reflexão-ação: a Campanha
da Fraternidade. Durante este ano somos convidados a aprofundar os nossos conhecimentos e ações na relação: Igreja e Sociedade. É comum alimentarmos a ideia de que a Igreja e a Sociedade são como água e óleo: não se misturam. E é aí que reside o engano. A sociologia nos ensina que o ser humano é um ser social, precisa se organizar em grupos que cooperam entre si para perpetuar a sua espécie e a sua cultura. Ora, somos cristãos, fazemos parte de uma sociedade e é nela que devemos exercer o nosso protagonismo enquanto jovens franciscanos que anseiam por um mundo mais justo e menos desigual. O lema da CF 2015 é claro e evangélico, a boa nova para nós: "Eu vim para servir." Jesus, Senhor e Mestre, fez-se servo. E nós, seus discípulos, temos sido? Temos nos colocado a serviço da sociedade, dos injustiçados, dos pequenos, dos oprimidos, dos sem voz e sem vez? Como jufristas temos refletido e agido enquanto tal? Somos a Igreja e formamos a sociedade, é urgente que nos reconheçamos e nos coloquemos como servos. O Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, deu o alerta: "Ide, sem medo, para servir." O serviço acontece na cultura do encontro, do ir até, do levantar do lugar, do sair de si e aí jaz o segredo da fraternidade: quando reconhecemos que todos, indistintamente, somos filhos do mesmo Pai do Céu queremos que o Bem, que é o próprio Altíssimo, alcance cada ser humano, imagem e semelhança de Deus. Tenhamos a coragem de romper as barreiras do egoísmo, do comodismo e sejamos sensíveis aos apelos da nossa sociedade. Se nós, jufristas e discípulos, nos calarmos e formos coniventes com as injustiças e as mazelas que degradam a sociedade, em especial os pobres e marginalizados, estaremos negando a nossa identidade de servos e, principalmente, a nossa vocação franciscana. Fraternalmente, Rebecca Nascimento de Oliveira Secretária de DHJUPIC - Regional NE B2 ![]() Aracaju/SE, 07 de Janeiro de 2014. “A messe é grande, mas os operários, são poucos; Pedi, pois, ao dono da messe que mande operários para a sua messe” - (Mateus 9,35-38). Caríssimos irmãos/as, a todos um Feliz Ano Novo e um caloroso Paz e Bem. Em especial aos Subsecretários/as de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação (DHJUPIC) e Subsecretários/as de Ação Evangelizador/a. O ano de 2013 foi um ano de desafios e alegrias para a JUFRA de Sergipe, em linhas gerais tivemos um bom desempenho. Em 2014 podemos melhorar e buscar corrigir as lacunas que deixamos em 2013. É chegado o momento de avaliar, reavaliar,... ratificar nossas ações e vivencia fraterna, para isso temos que nos colocar a servir, pois a igreja somos nós. Não existe serviço sem disponibilidade, esforço, dedicação,..., enfim trabalho. E no nosso caso AMOR ao serviço missionário / vivência fraterna. Para tal, precisamos nos organizar e dialogar, por isso segue abaixo as propostas de nossas reuniões com os/as Subsecretários/as de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação (DHJUPIC) e os/as Subsecretários/as de Ação Evangelizador/a. Desde já reservem essas datas em vossos calendários, e ao decorrer do ano vamos nos comunicando. É bom lembrar que a comunicação deve ser antecipada, pois de nada adianta um dia antes da reunião comunicar que não poderá ir. Fraternalmente, Rebecca Nascimento de Oliveira Subsecretária Regional de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação (DHJUPIC) – Regional NEB2. e-mail: beckyoliveira@uol.com.br Adriana Federle do Nascimento Subsecretária Regional de Ação Evangelizadora – Regional NEB2. e-mail: adrianafederle@yahoo.com.br |
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